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terça-feira, 21 de abril de 2020

Monforte – Depois do Centro de Saúde, agora foram os Bombeiros

Embora a notícia já tenha uns dias, ela merece a reflexão de quem tem o dever de fazer respeitar a lei. E começa logo por ser repetitiva no que toca a um grupo de uma etnia há muito em Monforte. 


Em declarações à Lusa o Presidente da Câmara Municipal de Monforte, Gonçalo Lagem garantiu que "nunca esteve em causa" o socorro à criança, que apresenta "problemas congénitos", sendo "normal" a mesma ser socorrida pelos bombeiros.
Este foi o motivo que levou a que um grupo de indivíduos actuassem de forma pouco civilizada e respeitosa para com os Bombeiros Voluntários de Monforte, quando forçaram a sua entrada no quartel, a exigirem uma actuação imediata.
"Com as medidas de contenção (covid-19), os bombeiros antes de prestarem qualquer tipo de socorro têm de se preparar, com equipamento de protecção individual e demoram mais um bocado. Deveria ter sido accionado o 112, não pode ser assim, não podem ir ter ao quartel dos bombeiros", afirmou à lusa.
O presidente da Câmara de Monforte recordou ainda que em Dezembro "ocorreu um episódio de idêntica natureza" no quartel dos bombeiros, bem como "há cerca de três semanas" no Centro de Saúde de Monforte.
Gonçalo Lagem acrescentou que já alertou o Presidente da República e o ministro da Administração Interna para os problemas de insegurança que estão a ocorrer em Monforte. Referiu o autarca que “o problema só se resolve se houver directrizes corajosas de cima para baixo"
No momento que o país vive, não pode haver detenções por alguém querer furar as barreiras policiais do estado de emergência e, os Bombeiros e pessoal de enfermagem em Monforte, estarem expostos a estas situações. Não podem existir excepções, seja para quem for. Ninguém pode viver à margem das leis.