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Desporto

Nesta final a oito que a UEF decidiu que fosse a capital de Portugal a receber, o Bayern de Munique cometeu um feito inédito pois não só ganhou a final contra o PSG no Estádio da Luz, como conquistou o seu VI Troféu sem perder um único jogo dos 11 disputados para levantar o 'caneco'.

Esperava-se mais de uma final que reunia actualmente dois dos clubes mais fortes dos campeonatos europeus.
O PSG com os milhões de investimento em craques com Neymar e Mbappé, poderia nos primeiros 30 minutos ter resolvido eventualmente a partida, só que encontraram pela frente um senhor guarda-redes como é Neuer.
Thomas Tuchel apostou na profundidade mas mais pelos corredores, contando com a velocidade de Di Maria e Mbappé. Um Neymar a fazer o pior jogo dos três últimos, foi por vezes individualista e a não soltar a bola. Quando isso acon-teceu encontrou um MBappé com dificuldades na decisão, quer nas assistências como na finalização.
O Bayern de Munique muito mais consistente depois dos 30 minutos iniciais a chegar mais a zonas de decisão, acabou por ser feliz já no segundo tempo com Coman a mar-car o único golo da final. Uma bola teleguiada a cair quase junto ao poste direito de Navas que nada pôde fazer num cabeceamento de cima para baixo como mandam as regras.

Para além da conquista da Champions League, 
o Bayern causou uma hecatombe no Barça

O Bayern de Munique ao vencer por um estrondoso 8-2 o todo-poderoso Barcelona causou uma hecatombe que abalou os mais sólidos alicerces dos 'culés'. Numa noite em que Muller, Gnabry e Perisic estiveram imparáveis, e um noite para esquecer de Nelson Semedo, cujo cor-redor esquerdo do Bayern parecia uma avenida. Referências como Piquet e Leonel Messi a afirmarem que queriam abandonar o clube, após tamanha humilhação.
A primeira vítima deste descalabro foi o treinador Quique Setién a ser despedido e a entrada de Ronald Koeman, antigo homem da casa e já com uma larga lista de dispensá-veis, mas também, indispensáveis.
O Futebol Clube Barcelona vai levar algum tempo para se reerguer e voltar ao caminho iniciado por Johan Cruijff até Pepe Guardiola.
Um ano para esquecer, ou melhor, para não esquecer com a perca de 'La Liga' para o Real Madrid e não chegar à final da Champions League, que poderia ser um paliativo por não conquistar o campeonato e perder para o eterno rival. Tudo isto vai requerer um grande trabalho por parte de Koeman, que não foi feliz nos campeonatos por onde passou como treinador mas, com um excelente trabalho na sua selecção.
Vamos aguardar para ver, pois por vezes a Fénix renasce das cinzas.

Redacção|Fotos-D.R.