O teste "made in Portugal" que começou esta
segunda-feira a ser aplicado nos lares do país.
Os testes que vão ser aplicados, de forma preventiva, nos
lares de idosos portugueses a partir desta semana são de produção nacional, com
reagentes que também não precisam de ser importados.
O Estado encomendou ao IMM, para já, 10
mil destes testes, depois de terem sido certificados pelo Instituto Nacional de
Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa).
Testar, testar, testar, com uma técnica “made in Portugal”.
A partir desta segunda-feira vários lares em Portugal vão ser sujeitos a uma acção
preventiva de testes a idosos e funcionários, uma “operação de logística
complicada”, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social,
Ana Mendes Godinho, ao jornal Público, à TSF e à Rádio Observador. E, no centro
de tudo, está um teste de diagnóstico produzido em Portugal, com componentes
que não precisam de ser importados, que foi criado por iniciativa do Instituto
de Medicina Molecular (IMM) e da sua directora, a investigadora Maria Manuel
Mota, especializada na investigação da malária. A Cruz Vermelha vai ajudar na
recolha das amostras.
“É um programa muito complexo, porque envolve muitos lares
em todo o país. Hoje já começamos com os primeiros testes. Nós asseguramos a
recolha com a grande parceria da Cruz Vermelha e o objectivo é assinar o máximo
de parceiros possível para chegar ao maior número de lares possível”, explicou
a ministra em declarações à Rádio Observador.