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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Já não sabemos em quem acreditar com tanta informação… e contra-informação

O maior pilar da informação deve ser a sua credibilidade, contrastando as fontes e observando o contraditório. Uma imprensa credível é aquela que prima por não ter grilhetas de qualquer espécie, servir os seus leitores e contribuir para obter os seus créditos. 



No mundo actual e em especial com esta pandemia que nos assolou, a informação e contra-informação dos mais variados quadrantes, multiplica-se a cada click, quer nas redes sociais, na imprensa digital e, até, nas conferências de imprensa dos órgãos responsáveis por variadíssimos sectores da sociedade.
Se atentarmos à nossa realidade, já ouvimos dizer que as máscaras não eram necessárias, que as viseiras sim, para logo depois as máscaras serem imprescindíveis e as viseiras não são eficazes se não forem acompanhadas de uma máscara.
O COVID-19 veio provocar uma corrida como nunca se viu na investigação científica em institutos, universidades ou farmacêuticas. São investimentos monstruosos de muitos milhões de euros, cuja finalidade é obter a imunidade para este vírus, logo a sua comercialização.
Já um ex-responsável pela Organização Mundial da Saúde-OMS, tinha alertado para a possibilidade de o vírus a baixar a referência ‘R’, ou seja cada vez menor a sua transmissão, se corria o ‘risco’ desde se desvanecer e tornar-se numa epidemia a exemplo de muitas outras, antes de aparecer a vacina.
Há muitos interesses em jogo por detrás disto tudo, como o investimento, a credibilidade mas, acima de tudo a politica: será a China a chegar primeiro à vacina ou, serão os Estados Unidos (USA). 
Mas se for como agora o 'previsto',como vão recuperar todo o investimento. Produzir a vacina aos milhões de doses e os governos da grande maioria dos países, imporem a tomada da mesma de forma quase obrigatória, como ocorre hoje com a vacina da gripe sazonal.
Numa entrevista do líder do projecto da Universidade de Oxford, Adrian Hill ao prestigiado jornal The Telegraph, diz que há 50% de probabilidades de termos sucesso e 50% de probabilidades de que não obtenhamos nenhum resultado”. Isto porque o vírus estar a desaparecer demasiado rápido. Parece um contra senso mas há mais cientistas a defenderem esta tese.
Enquanto isso, o laboratório militar chinês afirma que pode ter a vacina já em Setembro porque já fizeram testes em humanos que leva nesse sentido…
Mas voltando às declarações de Adrian Hill “O problema é que, a manter-se este ritmo de contágio cada vez menor, isso poderá fazer com que a dada altura não existam pessoas suficientes para se poder testar a vacina chamada ChAdOx1nCov-19. Porque se não existir uma transmissão suficiente e consistente, será complicado provar a eficácia da vacina”.
Por favor esclareçam o Mundo sobre os resultados, quando estes foram certificados pela OMS, e menos política e especulação que só transtorna as pessoas psicologicamente.