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domingo, 15 de abril de 2018

Alterações extemporâneas (terreno) e tempo de chuva, não impedem a Romaria ao Rei Santo

Depois do conhecimento público da intervenção feita no terreno (privado) que circunda a Capela do Rei Santo e o tempo de chuva, estes elementos não foram impeditivos de levar a efeito a romaria, ou peregrinação ao Rei Santo. 




Se estes factores não tiveram a força suficiente para acabar com uma tradição, tiveram pelo menos o condão de retirar participantes.
Cerca das 10 horas da manhã de hoje, partiram junto à zona desportiva de Arronches, 18 caminheiros.Entre eles o Vice-presidente da Câmara, João Crespo e os vereadores Paulo Furtado e Nelson Velez. Depois juntaram-se já em pleno Rei Santo, 30 oriundos da Freguesia de Esperança, com o seu Presidente Diamantino Ribeiro e staff e da vizinha La Codosera (Espanha) e 35 vindos da Freguesia dos Mosteiros, entre eles o Presidente, Diamantino Pinto e staff
Era suposto que, ao não haver terreno disponível para participantes e, sobretudo viaturas, que a confusão se instala-se. Houve pela parte do Município, com o auxílio dos militares do Posto da GNR de Arronches, a preocupação de vedar o acesso das viaturas logo à entrada da estrada que leva até à capela. O estacionamento fez-se cá em baixo, havendo uma carrinha da Câmara Municipal para levar até à capela os que não podiam fazer o caminho a pé, regressando depois a viatura ao mesmo sítio. Foi a decisão mais acertada, evitando assim, possivelmente, confusão e algum acidente. 
Pode ser visto por ambas as perspectivas o juntar a tradicional Caminhada ao Rei Santo com uma outra organização de uma peregrinação feita no mesmo dia. Segundo apurámos, esta peregrinação tem como suposta proposta, acabar com a refeição do porco assado e voltar aos seus primórdios, em que cada um levava a sua comida e havia as fogaças. No entanto e em nossa opinião, não nos parece muito coerente, começar a querer mudar a tradição do porco assado por uma paella, um prato tipicamente espanhol, ou melhor, típico da Comunidade Valenciana. 
O programa estabelecido foi cumprido com a Missa, a Procissão, a paella e os “comes e bebes” num serviço prestado pelo Futebol Clube Mosteirense. 
Agora há que esperar pelo próximo ano para ver se o “rio volta ao seu leito”, ou se continua a postura do proprietário do terreno a impedir a tradição, como também se esta nova “organização” consegue atingir os objectivos a que se propõe.