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domingo, 1 de abril de 2018

Ainda sobre a ATM (Caixa Multibanco) encerrada na C.A. de Arronches

Caro Senhor Ricardo Trindade. 

Em resposta ao seu post (facebook) sobre a notícia referente à retirada da Caixa Multibanco (ATM) e na qualidade de Director Técnico da obra, até aceito que venha assumir as dores da entidade que lhe paga o seu salário. Não tenho que ir em busca de mais informação, até porque não se trata de uma”notícia/informação” mas de uma opinião. Confrontado com a estupefacção das pessoas que nesta quadra nos visitam e se depararam sem a Caixa Multibanco, foi o que me levou a emitir a minha opinião. Apenas isso.
Já agora, como Director Técnico da obra, recordo-lhe que já estivemos aqui um fim-de-semana sem água na casa de banho; o passeio em frente ao edifício não oferece a segurança devida pela deterioração causada pela obra, obrigando por vezes as pessoas mais idosas a irem para a estrada e, finalmente, aquele muro que dá acesso ao estacionamento, retira a visibilidade a quem ali estaciona e quer sair. Só quando está quase no meio da estrada consegue ver o trânsito nos dois sentidos. Menos uns centímetros na altura e continuava a dar a mesma segurança a quem no futuro tenha que subir a rampa de acesso.
Quanto a fixação da informação através de papéis colocados nas portas, é uma prática tão corrente neste edifício que se tornou numa banalidade. Assim sendo, a maioria das pessoas nem as lê. Sabe senhor Ricardo Trindade, o Notícias de Arronches não tem dias Santos nem fins-de-semana e, por isso mesmo, muitas vezes somos confrontados quer com clientes desta instituição bancária como outros sobre a caixa estar fora de funcionamento, não haver luz, ou já não ter dinheiro. Estas pessoas não querem saber dos organismos que tutelam todos estes processos das deslocações das ATM’S. Para seu conhecimento, aquando da mudança da porta de entrada, com o mesmo dito papelinho, alguns não o seguiam. Foi por nossa iniciativa que fotografámos a actual entrada e o devido esclarecimento, bem como divulgámos sempre, as antigas reuniões com os agricultores ou, as notícias inseridas na revista da C.A.. Ah! Já agora aproveito, e queira desculpar o atrevimento, para lhe chamar à atenção de que comições, é um erro crasso do seu português. Comissões sim, ou seja, percentagens, pagamento, gratificações.
Estamos gratos à C.A., como a todos os anunciantes, quer sejam pequenos empresários, instituições e autarquias que ajudam com os seus anúncios, a manter esta publicação que, em devida altura, o Presidente do Município considerou de “grande interesse social”, como o considera o actual executivo.
Aceitamos as críticas, pois com elas quando construtivas, todos evoluímos. Agora no seu post a titulo particular, acho-o de grande pobreza intelectual, quando trás como analogia o exemplo de Judas (o traidor) com o nosso post. A não ser que tenha como justificação que, a C.A. ao colocar um anúncio no Notícias de Arronches, possa “comprar” com isso o nosso silêncio. Preservamos a nossa liberdade de expressão e a nossa independência editorial. Está no seu direito se o dano foi assim tão grande, de retirar o anúncio, como a nós nos assiste o direito de encerrar as nossas contas nesta instituição bancária e retirar os nossos seguros.
Para terminar, só duas notas. Penso como deixou dito que é o Director Técnico da obra, não funcionário da C.A. ou que tenha procuração para tomar as rédeas deste assunto.
Por outro lado, não deve estar muito atento ao que publicamos ao longo destes anos. Não promovemos o ódio. Essa não é a nossa forma de estar, quando levamos mais de 40 anos no jornalismo. Antes pelo contrário, promovemos tudo o que Arronches tem para oferecer de bom. Divulgamos as actividades quer de associações, instituições ou mesmo de privados (como tem um exemplo no seio da sua família). Não deixo de concordar que eventualmente o título do post da minha opinião não seja o mais correcto em relação à empresa. Já aceitei e agradeci outras intervenções da sua parte, porque rectificar será sempre um acto de inteligência.
Aceite os meus respeitosos cumprimentos.
Fernando Marques