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domingo, 12 de maio de 2019

Gonçalo da Câmara Pereira, Presidente do PPM diz estar a ser ‘vítima’ do fumo e cheiros provenientes da Oleoalegre.

O Presidente do Partido Popular Monárquico, Gonçalo da Câmara Pereira, residente na Herdade da Torre em Arronches, em contacto com o N.A. disse-nos estar a ser "vítima’ dos fumos e cheiros provenientes das instalações da Oleoalegre", empresa do sector do azeite instalada na Herdade das Tapadas na estrada Monforte/Arronches. 




Esta não é primeira informação que nos chega e já presenciámos o fumo proveniente desta empresa quando baixa sobre os terrenos circundantes, inclusive sobre as vinhas da Adega Perdigão.
Gonçalo da Câmara Pereira disse-nos que “como técnico, os vinhos provenientes dessas uvas vão ter sabor a bagaço de azeitona”, acrescentando ainda que “em pleno século XXI não se compreende um licenciamento desta natureza, aprovado pela CDU (PCP e Verdes) que se dizem ecologistas”.
Recorde-se que o jornal  'Negócios', com base na informação da Lusa de Abril de 2018, anunciava “O projecto, desenvolvido pelo grupo Migasa, vai criar 20 postos de trabalho, estando o lagar a funcionar em pleno a partir de Outubro, no arranque da próxima campanha de produção de azeite”.
Nessa mesma peça o Presidente do Município de Monforte Gonçalo Lagem afirmava: "Esta empresa é uma das maiores do mundo no sector da produção de azeites, irá sem dúvida criar novas oportunidades de crescimento, de novos negócios, que irão gerar riqueza e postos de trabalho no concelho". Tendo o autarca defendido após a confirmação da instalação da Oleoalegre, Lda em Monforte para ele "Investir em equipamentos com vista à melhoria do bem-estar e qualidade de vida das populações, preservar a memória colectiva e honrar os nossos antepassados, e finalmente, através de acções de 'marketing', afirmar o concelho, para fixar pessoas e atrair investimentos".
Perante a situação que a virem a confirmar-se os eventuais prejuízos que esta empresa pode causar a populações e outras empresas do Concelho de Monforte e mesmo em Arronches, Gonçalo Lagem está confrontado com uma nova realidade. (Fonte-N)