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sábado, 12 de janeiro de 2019

Caixa de Crédito Agrícola de Estremoz, Monforte e Arronches convoca conferência de imprensa

Na sequência da notícia do Jornal de Negócios do dia 7 de Janeiro de 2019 relativa à Intervenção da Caixa Central na CCAM de Estremoz, Monforte e Arronches, CRL, ao abrigo do artigo 77º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo (RJCAM), a delegada Susana Janeiro colocada em Estremoz pela Direcção de Acompanhamento e Supervisão da Caixa Central, convocou uma conferência de imprensa que decorreu ontem nas instalações da CCA em Estremoz.


(Susana Janeiro delegada da Caixa Central-Foto N.A.)
Apenas estiveram presentes nesta conferência que decorreu após reunião do Conselho de Administração, o Notícias de Arronches e os Brados do Alentejo, os únicos órgãos de comunicação com presença nas localidades dos balcões intervencionados.
Susana Janeiro veio confirmar que “os fundamentos da Intervenção se prendem, por um lado, com indícios de irregularidades na sequência de uma inspecção realizada recentemente pela Caixa Central, sendo que o processo de averiguações ainda está em curso, e por outro lado com o processo eleitoral levado a cabo recentemente sem que tivessem sido cumpridos todos os trâmites legais”.
Garantiu que “o Conselho de Administração da CCAM de Estremoz, Monforte e Arronches, CRL continua em exercício de funções, estando agora as suas decisões dependentes da aprovação da delegada da Caixa Central”, ou seja, da sua intervenção enquanto delegada. 
Reforçou para tranquilidade dos seus clientes que não há “qualquer risco financeiro da CCAM, pelo que o normal funcionamento da Caixa Agrícola está assegurado, bem como a segurança dos activos dos depositantes e associados, considerando-se que, com a Intervenção, o sistema de controlo interno da CCAM fica reforçado”.
Instada pelo nosso jornal tendo em conta que não há risco financeiro, que há indícios de irregularidades depois de uma inspecção e que a sua intervenção se coloca apenas porque o processo eleitoral não decorreu dentro dos parâmetros estabelecidos, quais foram as irregularidades então cometidas. Susana Janeiro disse nada poder esclarecer em relação a essa matéria por estar ainda a decorrer o processo de averiguações.