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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Santana Lopes e Rui Rio, um debate de acusações e pouco conteúdo para o futuro do partido

Depois dos anunciados imensos debates entre os dois candidatos à liderança do Partido Social Democrata, ficou-se apenas por um único na televisão pública e que teve lugar ontem. Foi um debate pobre de ideias com ataques mútuos ao passado dos candidatos.
Páginas de jornais e revistas saltaram dos baús do passado para lembrar por exemplo por parte de Rui Rio que Pedro Santana Lopes só “fez trapalhada, quando Primeiro-ministro” e que “Jorge Sampaio teve razão em demiti-lo” porque nas eleições subsequentes “ o PS ganhou com maioria”.
Já Pedro Santana Lopes acusou Rio de ser contra o PSD, estar muito ligado a António Costa, não atacar a “geringonça”, estar na Associação 25 de Abril e na célebre reunião da Aula Magna.
Vieram a lume por parte de Santana Lopes os nomes dos “inimigos” do PSD como Pacheco Pereira ou Manuela Ferreira Leite.
Só na parte final do debate surgiram ténues ideias para o futuro do partido e do país. Santana Lopes que muitas vezes foi crítico em relação a Passos Coelho é hoje o seu principal defensor e das suas ideias. Ambos coincidiram que é necessário equilíbrio financeiro das contas públicas; que há que incentivar o investimento baixando o IRC, mas ninguém disse como vão prescindir dessa receita se chegarem a Primeiro-ministro de um futuro governo.
Rui Rio foi peremptório no financiamento dos partidos, excluindo os donativos das grandes empresas ou grupos para que não haja depois moeda de troca.
De recordar que Pedro Santana Lopes esteve em Portalegre no Museu da Tapeçaria, durante a quadra natalícia conforme publica o Alto Alentejo na sua edição de 4ª-feira. Na mesma notícia, Fermelinda Carvalho, Presidente da Câmara Municipal de Arronches e mandatária distrital da candidatura de Santana Lopes, afirmou que e passamos a citar “não gostar da exposição destes cargos”, foi peremptória em afirmar que aceitou ser mandatária distrital de Santana Lopes porque sentiu que “devia dar a cara pelo melhor candidato”. Na sua opinião, o PSD precisa de se unir e erguer e, para isso, precisa de Santana Lopes”. Elogiou o líder cessante, Passos Coelho, “um dos políticos mais sérios e competentes que já governou o País”, teceu críticas a António Costa e à geringonça e falou ainda do papel da agricultura no desenvolvimento económico do distrito. (fonte-A.A.|foto-Público)