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domingo, 10 de fevereiro de 2019

Santana: "É muito difícil haver o que quer que seja grátis. Tudo tem um custo"

No encerramento do congresso fundador da Aliança, este domingo, o líder do novo partido fez um ataque feroz ao "mau governo" e à "frente de esquerda". E lançou um desafio a Marcelo Rebelo de Sousa para que ajude o país a crescer. O apelo eleitoral foi para os abstencionistas.Foto-© ANTÓNIO COTRIM/LUSA 





Já eleito presidente da Aliança, no encerramento do congresso fundador do partido, no Arena d'Évora, Pedro Santana Lopes prometeu um combate sem tréguas e em todos os recantos do país para tirar a "frente de esquerda" do poder. Porque, disse, a legislatura mostrou um "mau governo", que desbarata os recursos do país. Manifestou-se convicto de que o Presidente da República estará "atento e vigilante" neste ano eleitoral e lançou um desafio a Marcelo. Para que promova com os parceiros sociais um pacto para o crescimento do pais. E que seja também o motor da transformação da Justiça em Portugal.
Ao chefe do Estado pediu ainda "especial atenção" ao que diz ser o "actual cerco que o governo faz à Madeira para favorecer o PS, prejudicando a população". Fazia assim alusão às eleições regionais na região autónoma, a 22 de Setembro.
Num discurso marcadamente ideológico, e sem rebuços, Santana Lopes assumiu todas as bandeiras personalistas e liberais do seu novo partido. Sempre em contraposição à "frente de esquerda", que acusou de ser "injusta" e de tentar impor ao país as suas convicções e gostos."A esquerda não tem mais prerrogativas, mais direitos que a direita e o centro"(...). Paula Sá|D.N.