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terça-feira, 31 de julho de 2018

Imprensa denuncia - Carros de combate a incêndios chegaram sem potência para apagar fogos

Dezenas das 80 “pick-ups” encomendadas pelo Governo para serem usadas pelo GIPS, num investimento de 2,2 milhões de euros, chegaram com moto-bombas desadequadas, noticia o Expresso. Estes veículos devem ser os primeiros a chegar às ocorrências. Governo desmente.


Há mais uma acha para a fogueira da polémica do combate aos incêndios: dezenas de novas viaturas de combate aos fogos que foram encomendadas para o GIPS (Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro) chegaram com defeito, não podendo ser utilizadas.
Apresentadas publicamente com pompa e circunstância pelo Governo, no início deste mês, foi entretanto detectado que parte das viaturas estava equipada com moto-bombas de potência inferior à exigida pelo caderno de encargos, noticia o semanário Expresso, na edição de sábado, 28 de Julho.
"As viaturas não podem ser utilizadas e foram recolhidas para se proceder à substituição das moto-bombas", confirmou César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, citado pelo Expresso.
Resumidamente, explica o semanário, como a potência moto-bombas é inferior à prevista, a água lançada pelas mangueiras não chega tão longe nem com tanta força, o que dificulta a extinção do incêndio e obriga os militares a aproximarem-se da frente de combate.
Os veículos desta encomenda de 80, num investimento de 2,2 milhões de euros, são fornecidos por duas empresas, sendo que a deficiência "apenas se encontra nas viaturas de uma dada marca", adianta o expresso. (Foto-D.R.)