O Conselho Regional da CCDR Alentejo aprovou em reunião
extraordinária, na passada segunda feira dia 14 de Setembro o documento de
orientação estratégica no horizonte 2030: “A Estratégia Regional do Alentejo
2030”.
A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, considerou
que o documento aprovado reflecte o sentir da região, que a distingue de todas
as outras.
Ana Abrunhosa referiu ainda que foi aprovado um documento
dinâmico, e que agora o que é importante é que se passe “da estratégia aos
vários programas de acção e aos projectos porque só a execução é que de facto
resolve e altera os problemas da região".
Na sua intervenção Roberto Pereira Grilo, Presidente da CCDR
Alentejo referiu que a Estratégia Regional Alentejo 2030 é o resultado de um
trabalho de colaboração entre os diversos stakeholders que através dos seus
contributos permitiram chegar a um documento que “procura contribuir para a
construção de respostas a um conjunto de desafios que persistem, com
intensidades distintas”, isto apesar “ do trabalho realizado e dos resultados
de um ciclo de intervenção de políticas públicas e de investimentos dos
municípios, das empresas e das associações”.
A aprovação do documento por parte dos Conselheiros foi
motivo de satisfação para Roberto Grilo, que realçou o relevante papel da CCDRA
e dos seus parceiros, nos trabalhos de preparação de um novo ciclo de
desenvolvimento regional, sempre balizado por referências de planeamento e
programação a nível europeu e nacional.
O processo da sua elaboração, enquanto instrumento da região
(e não apenas para a região), disse, exigirá de todos os atores o sentido
crítico que motiva as expectativas de correcções ou novas dinâmicas, recorrendo
à capacidade e solidariedade colectivas de uma visão estratégica regional.
Referiu ainda, na sua intervenção, a liderança da CCDR, em interacção
próxima com o Conselho Regional e os seus membros, na dinamização, desde o
início e em diversos momentos-chave, da participação dos parceiros económicos,
sociais e territoriais da Região.
Este importante documento “resulta de uma participação
empenhada e tecnicamente qualificada” e representa uma “plataforma de
entendimento e responsabilização da região no que se refere ao futuro a médio
prazo”.
Sendo um documento dinâmico vai ainda melhorar, mas o
“princípio de convergência no planeamento estratégico a médio prazo aponta
aquele que é o caminho que se pretende para uma região, no caso do Alentejo,
fazendo dele notar que há especificidades dentro da própria região Alentejo que
é preciso manter e que acabam por ser um garante da sua identidade como tal.