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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

“Inquietudes” novo livro de poesia de Maria Albertina Dordio

Na Biblioteca Municipal de Arronches, no Centro Cultural - onde este mês tem ocorrido uma série de eventos culturais - abriu as suas portas ontem (dia 16 Novembro), para receber a poetisa Maria Albertina Dordio e todos aqueles que quiseram estar presentes para a apresentação do seu novo livro de poemas “Inquietudes”.
Acompanhada na mesa pela Presidente da Câmara Municipal de Arronches, pelo Vereador da Cultura e pela sua amiga Olga Ribeiro, foi saudada pela edil que demonstrou o agrado com que recebia a poetisa, em cuja obra cabe também alguns dos trabalhos que apresentou em Arronches e sobre Arronches.
O Vereador da Cultura, José Bigares, amigo da autora, teceu algumas palavras consubstanciadas na amizade mas, também, na admiração sobre a obra que Maria Albertina Dordio vem desenvolvendo ao longo dos anos.
A apresentação deste seu novo livro decorreu a cargo de Olga Ribeiro, amiga da autora, que estabeleceu pontes com o conteúdo da sua poesia, nas “Inquietudes”, sentimentos, estados de alma que, ao fim e ao cabo, são comuns a todos os poetas, quer sejam de dimensão universal no passado, ou contemporâneos.
Dos poemas lidos por Olga Ribeiro e pela pela autora, é notória a preocupação do sublimar da palavra escrita, a construção cristalina de cada verso e, o sentimento com que transmite em cada um dos seus poemas, a sua mensagem. Não só na poesia Maria Albertina Dordio se realiza, pois também a prosa faz parte do seu universo dessa paixão pela escrita. Escrita que faz como um hobby, como uma necessidade de plasmar numa folha de papel os seus sentimentos, as suas “Inquietudes”, as suas interrogações, mas também a sua esperança.
Já na parte final, depois de agradecer a forma como foi acolhida pelo Município esta sua ideia de voltar a Arronches para apresentar este seu último livro, a autora estabeleceu um diálogo muito interessante com a plateia. Ficámos a saber por parte da intervenção do seu filho que, Maria Albertina, tem como ela mesmo disse, muita obra “colocada na penumbra das gavetas”, entre as quais contos escritos por sua mãe, que um dia gostava de ver publicados, em especial livros infantis. De referir que as edições dos seus livros são de autor, não tendo o apoio de uma editora que podia dar uma outra dimensão à sua obra literária, para além daquela com que já é conhecida num vasto universo dos amantes da poesia.
Sobre a autora

Maria Albertina Dordio nasceu em Ervedal no Distrito de Portalegre. Foi professora, hoje jubilada e tem vivido grande parte da sua vida na capital do Distrito. Sentiu o chamamento da literatura desde muito cedo e a leitura e a escrita ocupam grande parte da sua vida.
Publicou o seu primeiro livro “Encontro” em 1987, seguindo-se “Portalegre A Cidade e a Serra” (1989), “Transparências” (1991), “Sentires” (2005), “Lembras-te Mãe?” em 2008 e agora “Inquietudes”. 
Para além dos livros Maria Albertina Dordio colaborou na imprensa regional, rádio e jogos florais um pouco por todo o país. Coligiu e coordenou várias obras, publicou em várias antologias de poesia, como é referenciado no “Dicionário de Escritoras Portuguesas”, da editora Mulheres.