Segundo avança o jornal digital ‘O Observador’ num artigo de Alfredo Lavrador “A notícia que mais curiosidade e partilhas suscitou, nestes últimos dias, foi o facto de terem começado a chegar à Europa os primeiros camiões a hidrogénio da Hyundai".
"O tema reveste-se de particular importância por diferentes razões. Desde logo, por colocar em perspectiva a viabilidade da mobilidade eléctrica sem as amarras às “tradicionais” baterias que tanto custam, ainda pesam muito e, para cúmulo, são os elementos mais caros num veículo eléctrico, substituindo-as por fuel cells a hidrogénio, que produzem electricidade a bordo. Depois, porque estes primeiros passos no sentido da descarbonização dos transportes pesados são de saudar – a Toyota já vinha a fazer o mesmo, mas com autocarros, curiosamente fabricados em Portugal –, na medida em que não devem ser apenas os veículos ligeiros a dar o seu contributo para que todos tenhamos para um ambiente mais “limpo”.
Isto acontece numa altura em que Portugal assume uma forte aposta no hidrogénio, hipoteticamente o novo ouro negro, que só adquire tons de “verde” se for produzido a partir de energia renovável e da electrólise da água, pois só assim se evita a libertação de carbono. Da Estratégia Nacional para o Hidrogénio delineada pelo Governo faz parte uma mega central de produção deste gás em Sines.
Isto acontece numa altura em que Portugal assume uma forte aposta no hidrogénio, hipoteticamente o novo ouro negro, que só adquire tons de “verde” se for produzido a partir de energia renovável e da electrólise da água, pois só assim se evita a libertação de carbono. Da Estratégia Nacional para o Hidrogénio delineada pelo Governo faz parte uma mega central de produção deste gás em Sines.
