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terça-feira, 4 de setembro de 2018

António-Pedro Vasconcelos é o candidato português ao Prémio Fénix a la Labor Cinematográfica 2018

O cineasta António-Pedro Vasconcelos é o candidato escolhido pela Academia Portuguesa de Cinema para concorrer ao Prémio Fénix a la Labor Cinematográfica 2018, que vai ser entregue pela Federação Ibero-Americana de Academias de Artes e Ciências Cinematográficas.

António-Pedro Vasconcelos (foto-D.R.)
Paulo Trancoso, Presidente da Academia Portuguesa de Cinema, explicou que “este prémio tem como objectivo reconhecer e enaltecer o trabalho de quem tem contribuído para o desenvolvimento e crescimento da indústria cinematográfica” e acrescentou que “António-Pedro Vasconcelos é, sem dúvida, uma das pessoas que o tem feito em Portugal”. 
O vencedor do prémio será conhecido a 21 de Outubro, numa conferência de imprensa no Festival Internacional de Cine de Morelia, e a entrega do prémio decorrerá na Cerimónia de Entrega dos Prémios Fénix, no dia 7 de Novembro, na Cidade do México.
Em anos anteriores, a Academia Portuguesa de Cinema indicou para Prémios Carreira (Prémio Fénix a la Trayectoria) o director de fotografia Eduardo Serra (2014), que recebeu o prémio Sophia Carreira no mesmo ano, o produtor e realizador António da Cunha Telles (2015), que recebeu também o prémio Sophia Carreira em 2012, o director de fotografia Acácio de Almeida (2016), vencedor do Prémio Sophia Carreira em 2013 e do Prémio Sophia para Melhor Fotografia em 2015, e o actor Joaquim de Almeida (2017).
Sobre António-Pedro Vasconcelos:
Nasceu a 10 de Março de 1939. É casado e tem três filhos. Foi Bolseiro da Fundação Gulbenkian em Paris, onde frequentou o Curso de Filmologia da Sorbonne, a Cinemateca Francesa e estudou com George Sadou (1961-1963). Desde 1966 que realiza documentários e longas-metragens.
Em 1969 fundou o Centro Português de Cinema (CPC), que produziu, entre 1970 e 1975, praticamente todos os filme do chamado “Cinema Novo”, além de “O passado e o Presente”, “Benilde ou a Virgem Mãe”, “Trás-os-Montes”, de António Reis, e “Amor de Perdição”, de Manoel de Oliveira. Foi o Presidente do CPC em 1974/76.
Em 1979 criou a produtora VO Filmes, com Paulo Branco. Cinco anos mais tarde, em 1984, criou a produtora “Opus Filmes”, com José Luís Vasconcelos. Em 2000 criou ainda a produtora “Oficina de Filmes”, com Leandro Ferreira.
Foi ainda crítico de cinema em vários jornais e revistas (1959/1984), crítico literário na “Revista de Livros” do DN e autor de prefácios para vários livros (1978/9), Chefe de Redacção da revista “Letras & Artes” (1964/5) e da revista “Cinéfilo” (1973/4), Cronista na revista “Visão” (1996), Director dos Suplementos “Indy” e “A semana” do jornal “Independente” (1997/8), Provedor dos leitores no jornal “Record” (2001) e colunista no semanário “SOL”: “Das duas, uma” (2007/12).
Publicou seis livros e tem colaboração dispersa em vários jornais, revistas e programas de rádio/televisão. É autor de vários prefácios e apresentações de livros. Paralelamente à actividade de docente, Antonio-Pedro Vasconcelos tem sido orador em diversas conferências e jurado em festivais de cinema.