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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

‘Galinha gorda por pouco dinheiro’ os rastreios e as viagens

Esteve em Arronches ontem, uma empresa privada que propunha à população em especial à mais idosa um rastreio auditivo. Sempre desconfiei destas ‘galinhas gordas por pouco dinheiro’ mas, gosto de saber daquilo que escrevo. Foi assim há uns anos quando me inscrevi numa excursão para ir à Galiza com viagem, hotel (muito bom), viagens de barco, mariscadas etc., tudo pela módica quantia de 50,00€.
Fiquei a saber através de um rapaz brasileiro que fazia parte da organização, que tudo tinha uma lógica. Então era assim: Isto passava-se na época baixa em que a ocupação dos hotéis é escassa, os encargos são os mesmos com pessoal e manutenção, daí os preços baixíssimos que praticavam. Por outro lado, não havendo obrigatoriedade de comprar nada na manhã destinada à promoção dos produtos (dos mais variados), tinham um estudo sobre a percentagem de pessoas que os adquiriam em cada viagem. Estava explicada a razão da ‘galinha gorda por pouco dinheiro’. 


Agora com este rastreio auditivo, inscrevi-me para ver se me queriam impingir alguma coisa. Fiz o exame que consta de apenas ouvir uma série de sons e depois darem-nos verbalmente o resultado. Tudo isto sem me identificar, disseram-me que em caso de ter algum défice auditivo, devia ser encaminhado para o médico de saúde que, por sua vez, me mandaria a um otorrinolaringologista. Fiquei pasmado. Afinal não me queriam vender nenhum aparelho. Aliás, até me disseram que os aparelhos nada resolvem, o que deve ser feito será pelo especialista para saber se pode haver alguma intervenção que melhor a audição.
Posteriormente identifiquei-me como jornalista e pedi ao responsável se havia algum inconveniente em responder a umas questões. Se quiser ouvir (sem aparelho auditivo) click aqui.