Sexta-feira, 19 de Junho, comemora-se o primeiro Dia Mundial do Albatroz, para alertar para as ameaças que põem em risco esta e outras aves marinhas e para a necessidade de um esforço mundial para proteger estas aves que percorrem o globo.
A efeméride é promovida internacionalmente pelo Acordo Internacional para a Conservação de Albatrozes e Pardelas, e em Portugal pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), e marca o 20º aniversário da assinatura deste acordo.
“Em Portugal não existem albatrozes, mas há aves da mesma família, como a pardela-balear, a ave marinha mais ameaçada da Europa”, diz Joana Andrade, coordenadora do Departamento de Conservação Marinha da SPEA. “Estas aves sofrem por serem capturadas acidentalmente nas pescas, pelos efeitos das alterações climáticas, e pelo impacto de espécies invasoras, que é o foco deste primeiro Dia do Albatroz.”
Albatrozes e outras aves marinhas como a cagarra, que fazem o ninho em ilhas, evoluíram sem predadores nessas zonas. Quando a acção humana trouxe (intencionalmente ou não) animais como ratos e gatos, as aves não tinham mecanismos de defesa, e o impacto na mortalidade de crias e destruição de ovos tem sido devastador para muitas espécies.
“A boa notícia é que é possível reverter estas ameaças”, diz Joana Andrade. “Na Berlenga, por exemplo, controlando as espécies invasoras conseguimos que o roque-de-castro nidificasse na ilha. E estamos a trabalhar com pescadores em vários pontos do país, a desenvolver medidas que evitam que as aves fiquem presas nos equipamentos de pesca. Por todo o mundo há esforços semelhantes, e este Dia Mundial do Albatroz comemora esse esforço global.”
Para assinalar o Dia do Albatroz haverá palestras online, vídeos e até concursos: um concurso internacional de bolos, e uma votação no Twitter para o casal de albatrozes com a melhor dança nupcial.
Os albatrozes são conhecidos por percorrerem o globo, chegando a passar anos sem vir a terra. Também outras aves marinhas fazem viagens épicas, algumas com paragem em Portugal. As cagarras, por exemplo, reproduzem-se nas Berlengas, nos Açores e na Madeira, e depois rumam ao até ao Atlântico Sul – algumas chegam mesmo ao Oceano Índico. Já a pardela-balear, a ave marinha mais ameaçada da Europa, passa o verão ao largo de toda a costa portuguesa, regressando às ilhas Baleares no Outono para se reproduzir.
“Os albatrozes unem muitos países pelos oceanos. As ameaças que enfrentam, como a pesca excessiva e a poluição plástica, também nos afitam, então, vamos trabalhar juntos para criar o mundo em que desejamos viver.” diz Verónica López, Presidente do Grupo Intersecional do Dia Mundial do Albatroz do ACAP, Chile.
Toda a informação sobre as palestras, concursos e restantes actividades do Dia Mundial do Albatroz pode ser acompanhada no Twitter seguindo as hashtags #WorldAlbatrossDay e #DiaMundialdoAlbatroz.
Albatrozes e outras aves marinhas como a cagarra, que fazem o ninho em ilhas, evoluíram sem predadores nessas zonas. Quando a acção humana trouxe (intencionalmente ou não) animais como ratos e gatos, as aves não tinham mecanismos de defesa, e o impacto na mortalidade de crias e destruição de ovos tem sido devastador para muitas espécies.
“A boa notícia é que é possível reverter estas ameaças”, diz Joana Andrade. “Na Berlenga, por exemplo, controlando as espécies invasoras conseguimos que o roque-de-castro nidificasse na ilha. E estamos a trabalhar com pescadores em vários pontos do país, a desenvolver medidas que evitam que as aves fiquem presas nos equipamentos de pesca. Por todo o mundo há esforços semelhantes, e este Dia Mundial do Albatroz comemora esse esforço global.”
Para assinalar o Dia do Albatroz haverá palestras online, vídeos e até concursos: um concurso internacional de bolos, e uma votação no Twitter para o casal de albatrozes com a melhor dança nupcial.
Os albatrozes são conhecidos por percorrerem o globo, chegando a passar anos sem vir a terra. Também outras aves marinhas fazem viagens épicas, algumas com paragem em Portugal. As cagarras, por exemplo, reproduzem-se nas Berlengas, nos Açores e na Madeira, e depois rumam ao até ao Atlântico Sul – algumas chegam mesmo ao Oceano Índico. Já a pardela-balear, a ave marinha mais ameaçada da Europa, passa o verão ao largo de toda a costa portuguesa, regressando às ilhas Baleares no Outono para se reproduzir.
“Os albatrozes unem muitos países pelos oceanos. As ameaças que enfrentam, como a pesca excessiva e a poluição plástica, também nos afitam, então, vamos trabalhar juntos para criar o mundo em que desejamos viver.” diz Verónica López, Presidente do Grupo Intersecional do Dia Mundial do Albatroz do ACAP, Chile.
Toda a informação sobre as palestras, concursos e restantes actividades do Dia Mundial do Albatroz pode ser acompanhada no Twitter seguindo as hashtags #WorldAlbatrossDay e #DiaMundialdoAlbatroz.