Click na Imagem

domingo, 26 de abril de 2015

Mosteirense perde o jogo em casa com o Gafetense (1-2) com o árbitro a terminar a partida aos 73 minutos

Foi nítida a intenção de Jorge Moura em poupar alguns dos seus jogadores nucleares, tendo em vista o jogo do final da Taça da Associação de Futebol de Portalegre, em que enfrenta o Crato no Estádio Municipal de Portalegre no próximo Domingo.
O Campo da Basteira apresentava-se empapado pela muita chuva caída durante a noite e que voltou com o início do jogo. O trio de arbitragem chefiado por Carlos Alexandre dava início à partida a contar para a 6ª jornada da 1ª Divisão Distrital (2ª fase).
Tudo parecia caminhar conforme a estratégia montada pelo técnico do Mosteirense, pois logo aos 11’ André Camilo inaugurava o marcador. Antes porém já Márcio tinha falhado o golo na cara do guarda-redes do Gafetense.
Mais uma bola ao poste e uma grande defesa do guarda-redes gafetense foi o que Mosteirense ainda conseguiu na primeira parte. Primeira parte na qual o Gafetense vinha ameaçando a baliza de Camané, sem que fizesse alterar o marcador. Assim foram as equipas para o intervalo com o Mosteirense a vencer por 1-0.
Logo no reatar do encontro, passados dois minutos, aquilo que o Gafetense vinha ameaçando aconteceu. A falta de concentração do Mosteirense permitiu que logo aos 2’ Pedro Ramos empata-se a partida. O mosteirense mostrava dificuldade na sua organização de jogo, o que não é habitual. Por mão de Ricardo Rodrigues, na área, o árbitro Carlos Alexandre assinalava grande penalidade contra a equipa da casa, que Pacau converteu. Era a reviravolta no marcador num jogo que ficaria marcado depois do cartão vermelho a Márcio, pela interrupção do jogo aos 73’. O árbitro considerou que não havia condições para prosseguir o jogo sem a presença da autoridade. Atitude pouco justificada porque não houve invasão de campo nem a sua integridade física esteve em causa.
Actualmente os clubes estão isentos de requisitar as forças policiais para os jogos, e as equipas de arbitragem já sabem qual é o cenário em que vão actuar. Um árbitro nunca deve ser o protagonista dum jogo. Em nossa opinião até podia fazer uma pausa no jogo e depois reatá-lo quando julgasse oportuno.
O Presidente do Mosteirense solicitou a presença da GNR no Campo da Basteira, o que aconteceu vinte minutos depois em que a partida esteve interrompida. Já com autoridade na presença do árbitro, o jogo foi dado por terminado aos 73’ com a vitória do Gafetense por 2-1.
O técnico do Mosteirense, Jorge Moura em declarações à Rádio, lamentou o sucedido porque os jogadores sacrificam-se nos treinos para chegar ao Domingo com a capacidade para jogar e vencer. 
Ainda faltavam 17 minutos, em que o resultado podia sofrer alteração. Considerou ainda que as pessoas de fora têm que ter mais calma.