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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Celebração dos 110 anos da implantação da República

Celebrou-se hoje, dia 5 de Outubro, os 110 anos da implantação da República. Uma cerimónia aligeirada pela pandemia, com pouco público na Praça do Município. No Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa apenas 14 personalidades (mais os representantes dos partidos do executivo municipal) tomaram lugar nas cadeiras colocadas com a devida distância. 





A cerimónia começou com a saudação do Presidente da República e Primeiro-ministro às forças da GNR em parada, o hastear da Bandeira Nacional e o discurso de Fernando Medina, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Medina começou pelo elogio dizendo que “ninguém entenderia que, num país ainda marcado por feridas da última crise, alguns preferissem uma crise artificial à responsabilidade da resposta à vida de milhões de portugueses”. Por tal motivo defendeu a “visão estratégica e o rumo” do executivo de António Costa e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apoiado nos fundos da U.E. num país ainda marcado por feridas da última crise, em que alguns preferissem uma crise artificial à responsabilidade da resposta à vida de milhões de portugueses”. 
O Presidente da República começou por frisar que esta pandemia está presente e para durar mas, a crise económica, pode demorar anos a ser ultrapassada pede para “inovar o que for possível e sobretudo o que for preciso para que o estado de excepção na saúde dure meses e não mais um ano e para o que estado de excepção na economia e na sociedade, dure poucos anos e não anos de mais”.Recordando que este é "o 5 de Outubro mais sofrido de 46 anos de democracia". 
Marcelo deixa recado para o OE no discurso do 5 de Outubro, lembrando que Portugal enfrenta duas graves crises e que é preciso "sobrepor o interesse colectivo aos meros interesses pessoais". Para atingir esse desiderato “temos de continuar a agir em liberdade e vamos continuar a agir em liberdade porque não queremos ditaduras em Portugal”, e que repudia compadrios, clientelas, corrupções. 
Num recado ao Governo e partidos, no que se refere ao Orçamento do Estado para 2021, Marcelo Rebelo de Sousa diz que” os portugueses têm de continuar resistir, a prevenir, a cuidar, a renovar, a agir em liberdade, a saber compatibilizar a diversidade com a convergência no essencial” e também “a sobrepor o interesse colectivo aos meros interesses pessoais”.(Fotos-DR)