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sábado, 3 de outubro de 2015

“Absolutamente Fabulosos”, o teatro de comédia no Centro Cultural de Arronches

O Centro Cultural de Arronches recebeu ontem no seu auditório, mais uma comédia tão ao gosto do público português, integrada no Dia Internacional da Pessoa Idosa da Música e da Água. “Absolutamente Fabulosos” é uma ideia de Noémia Costa com adaptação de Roberto Pereira, com direcção de Zita Favretto e encenação de Beto Coville.
No elenco o nome de Luís Aleluia, indissociável do boneco do “Menino Tonecas” que, só por si, é garantia de boa disposição e gargalhada ao longo do espectáculo e que se desdobra em dois personagens. No elenco a própria Noémia Costa e Luísa Ortigoso.
Foram duas sessões. Uma primeira matiné na prática dedicada aos utentes das instituições e à noite, com o auditório repleto de um público que desfrutou das interpretações dos três actores.
O espectáculo conta uma história de afectos, solidariedade, entre empregador e empregado por motivos económicos, e de duas actrizes com formação que se encontram numa situação de falta de trabalho, que espelha na realidade actual. Há um pseudo agente artístico que promete muito mas, em termos práticos, só arranja trabalhos menores para actrizes com muita preparação e com as quais mantêm uma relação sentimental.
Uma realidade que não se pode escamotear, face ao mundo das televisões com as suas telenovelas que preferem “palminhos de cara” de jovens com boa aparência física, em detrimento da preparação artística. Para o agente artístico tudo se pode resolver. Basta envolver as suas representadas nas festas de sociedade, onde entre uma gasosa e um croquete, podem surgir as grandes oportunidades. Mero sonho, pois tudo acaba na desilusão mas, a certeza que há sempre um amanhã que é preciso viver e aproveitar cada momento que a vida nos oferece.

No final o público de pé, obrigou os actores a virem à boca de cena agradecer por três vezes, sinal do agrado pelo seu desempenho.
(As fotos são do facebook da produtora e do portal Tudo Bem, por impedimento de fotografar ou filmar o espectáculo. Imposição que o N.A. respeitou)